sábado, 20 de novembro de 2010

"...Imaginemos-nos ajoelhados diante da manjedoura.
Levemos à criança do Natal aquelas oferendas oriundas do
conhecimento, fazendo o extraordinário permear das nossas
almas, para que a humanidade moderna possa realizar as
tarefas que a conduzem da barbárie a uma civilização
verdadeiramente nova.
No entanto, é necessário para isto, que em nossos círculos (entre nós),
um ajude o outro em verdadeiro amor: que se formem reais comunidades das
almas, que suma de nossas fileiras todo o tipo de ciúme e inveja, que não olhemos
uns para os outros, mas sim que todos unidos, dirijamo-nos a uma única meta.
Isso faz parte do segredo que a criança natalina trouxe ao mundo. Que
seja possível dirigir-se a uma meta comum, sem que os homens tenham
desarmonia entre si, pois que a meta comum significa união em harmonia. E a paz
do Natal deveria luzir como uma luz da paz, como luz que poderá trazer a paz
interior sobre os corações humanos. Deveríamos ser capazes de nos dizer o
seguinte: Só quando
conseguirmos atuar juntos, com amor nas grandes tarefas,
entenderemos o Natal".

Rudolf Steiner
Novembro de 1920

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